Painel da mostra sobre Jó que será apresentada no evento.

Rio Encontros 2020

Com o tema "Há alguém que escute o meu grito? O enigma do sofrimento", o evento cultural chega à sua 5° edição nos dias 25 e 26 de janeiro
Elizabeth Sucupira

Ao longo da história da humanidade, a dor faz parte da vida em sociedade. Momentos de tristeza, situações de conflito, tragédias e acidentes fazem com que homens e mulheres tenham que enfrentar um sofrimento muitas vezes inexplicável.

Diante da dor é possível que muitos se questionem procurando o motivo para tanto sofrimento. Ou então, para saber o porquê dessa situação desconfortável e até mesmo desesperadora e se tudo isso não poderia ser evitado.

A próxima edição do Rio Encontros vai trazer justamente a discussão sobre esse assunto. Com o tema "Há alguém que escute o meu grito? O enigma do sofrimento" o congresso vai reunir especialistas, apresentar exposições e depoimentos durante os dias 25 e 26 de janeiro de 2020 em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

A programação começa às 10 horas da manhã com a abertura oficial do evento e logo na sequência a primeira mesa redonda vai contar com a presença de Francisco Burroni, estudante universitário da Argentina, Laura Cardia, médica neurologista e especialista em cuidados paliativos e a psicóloga Mayla Cosmo, pesquisadora sobre as temáticas da morte, o morrer e o luto no contexto da saúde hospitalar.

Na parte da tarde, a mesa redonda "Uma companhia para quem sofre" vai reunir o fundador da Casa do Menor São Miguel Arcanjo, Padre Renato Chiera, e a delegada e diretora do departamento de enfrentamento da Violência contra a Mulher da Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e Cofundadora do Instituto Umanizzare, Geraldine Grace da Fonseca da Justa, com mediação da jornalista Patrícia Molina.

Na noite de sábado, haverá um concerto com o Pianista Marcelo Cesena. Eleito em 2009 e 2013 o melhor músico brasileiro radicado nos Estados Unidos pelo "Brazilian International Press Award". Compôs trilhas sonoras de diversos filmes independentes e acumula mais de 350 concertos nos últimos quatro anos. Em 2013, tocou na visita do papa Francisco ao Rio de Janeiro, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude.

No domingo, o bispo de Parintins (AM), D. Giuliano Frigeni, apresenta o Sínodo da Amazônia. Na parte da tarde, a discussão será sobre o sofrimento a partir do livro de Jó. A mesa redonda "Há alguém que escute o meu grito? O enigma do sofrimento" vai contar com a pesquisadora Diane Kuperman, ativista do diálogo inter-religioso, com o filósofo Costantino Esposito e mediação da jornalista Elizabeth Sucupira.

O evento terá também um Sarau marcado para começar às 19:00. Toda a preparação do evento é feita por pessoas que gratuitamente se dedicam durante meses para construir cada momento do Rio Encontros para que todos possam participar. A Entrada é gratuita.

O Rio Encontros 2020 é uma iniciativa do Centro Cultural Fato e Presença e será realizado nos dias 25 e 26 de janeiro, no Teatro Artur Azevedo, situado na Rua Vítor Alves, 454, Campo Grande, Rio de Janeiro. O bairro fica a 60 km do centro da cidade.

Outras informações pelo site www.rioencontros.org.br ou pelo Instagram @rioencontrosoficial