Dia de Início. «Nenhum dom de graça vos falta»

O texto do Dia de Início de Ano da Itália proposto por Comunhão e Libertação. Este encarte foi publicado na Revista Passos de outubro e traz as falas de Julián Carrón e a transcrição do vídeo de Dom Giussani

JULIÁN CARRÓN
(...) Sejam todos bem-vindos, os que estão presentes e os conectados. A experiência destes dois anos nos ensinou que nada pode impedir que aconteça o que o nosso coração espera, ainda que neste formato. O que faz a diferença não é, em primeiro lugar, o instrumento, o meio que utilizamos. Presencialmente ou por videoconferência, cada um pôde observar qual foi a própria reação enquanto escutava as palavras da primeira música. Quem percebeu em si a “saudade de alguém ausente”? Cada um, no lugar em que está agora, pôde sentir vibrar – ou não – toda a saudade de que o coração do homem é feito. Mas gostaria de dizer que, paradoxalmente, quase não importa se não a percebemos, porque às vezes nem isso está nas nossas mãos, de tão pobres coitados que somos; o que importa é que experimentamos pelo menos – isto sim – um instante de dor ao vermos o quanto a pessoa que compôs essa música sentiu muito mais essa saudade do que nós, que encontramos Aquele que responde à espera do coração. Como eu gostaria de sentir vibrar todas as fibras do meu ser como devem ter vibrado no autor da música! Porém não percamos tempo censurando-nos se não percebemos a saudade, porque podemos reparar isso imediatamente. Como? Talvez o tenhamos feito enquanto cantávamos a segunda música: pedindo Àquele que nos fez encontrar a graça do carisma que o faça reacontecer. “Já estou velho [estou velho, o meu coração não vibra mais como quando tudo era fresco, novo] […] / mas, se tu quiseres, me salvarás.” (...)

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