A mensagem de CL pelo falecimento do Prof. Catão

Não vamos falar do grande teólogo Prof. Francisco Catão e da importância de sua contribuição à Igreja, tema que outras pessoas podem desenvolver com maior propriedade.

Gostaríamos apenas de relembrar o homem Francisco Catão, que conhecemos há alguns anos e que se tornou um grande amigo.

Movidos pelo interesse sobre educação, alguns amigos do Movimento Comunhão e Libertação chegaram até ele e a partir desse encontro surgiu uma grande amizade.

Um grande homem! Aos 93 anos possuía um entusiasmo e uma paixão por Deus e pela vida contagiantes! Sempre ficávamos impressionados com a sua curiosidade para entender o mundo contemporâneo, sua lucidez na compreensão do papel da Igreja hoje e o entusiasmo pelo Papa Francisco, que em sua opinião encarnava o Concilio Vaticano II.

Ele tinha muitos projetos de trabalho para este ano e nós o havíamos convidado para fazer uma palestra sobre as conclusões do Sínodo da Amazônia, que ele rapidamente preparou.

Era de uma grande humildade, pois a partir desse encontro com algo novo na Igreja (Movimento CL) nos pediu para participar!

Ao lado de sua esposa Laura, passou a encontrar um pequeno grupo de amigos do Movimento e, em seguida, Catão começou a participar de um grupo de estudo em São Paulo.

Em 2018 participou com Alberto Savorana do lançamento do livro sobre a vida de Dom Giussani, no Mosteiro de São Bento em São Paulo, ajudando-nos a compreender a vida e a obra de Dom Giussani dentro da história da Igreja contemporânea. Encontrou também pe. Julian Carrón em São Paulo algumas vezes.

Nos últimos dias, já na quarentena, conversamos por telefone sobre o recém lançado livro de pe. Carrón, O despertar do humano, que ele acabara de receber. Catão nos disse que tinha gostado muito e que a leitura lhe tinha interessado muito devido à maneira como o autor enfrentava a realidade do nosso tempo.

Com sua morte, perdemos um grande intelectual católico, que ainda tinha muito a nos oferecer mas principalmente perdemos o testemunho de um grande homem que, com simpatia, curiosidade e lucidez, expressava uma grande paixão pela Igreja.

Gratidão dos amigos de Comunhão e Libertação